Beyoncé na capa da CR Fashion Book e publica poema de autoria própria

A imperatriz do pop em sua primeira colaboração com Carine Roitfeld, está na capa da revista de moda CR Fashion Book. A constante mudança de Beyoncé expressa seus muitos modos, auras e personagens multifacetados. Salve!

A CR Fashion Book desafia Bey em seus momentos memoráveis, álbuns, singles através de marcas e designers. 

• Entre elas a que Queen Bey posa com uma prancha Chanel amarrado nas costas.

E e o poema em prosa que Beyoncé escreveu ao invés de uma reportagem de capa, que foi "remixada" pelo poeta ganhador do prêmio Pulitzer Forrest Gander: No poema, Queen Bey fala sobre público infantil e descreve como 'vínculo profundo', sobre como se sente no palco e o que a fé inspira:

-  Elas me erguem como pedaços de lua e me guiam, sussurrando em meu ouvido -  escreveu Beyoncé. 
  
“Bey the Light”
Beyoncé
Remixed by Forrest Gander

É minha filha, ela é a minha maior musa. 
Há alguém, vamos descobrir em breve, 
mais importante do que nós mesmos a perder. 

Eu sinto um vínculo profundo com crianças pequenas - 
todas essas fotos em meu camarim - 
especialmente aqueles que estãopresas, 

As crianças que eu conheci ao longo dos anos - 
elas me erguer como pedaços de lua, 
e guia-me, sussurrando em meu ouvido 

Eu me virei para os espíritos, as emoções dos outros. 
E eu sinto a presença deles o tempo todo 
embora eu nunca conheci minha avó. 

Eu aprendi em uma idade muito jovem, 
quando eu preciso um pouco de força extra, 
para colocar a minha persona, Sasha, no palco. 

Embora nós somos diferentes como azul e vermelho, 
Eu não tenho medo de me inspirar nela 
em desempenho, fendas, mesmo na cama. 

Eu vi um pregador na TV quando eu estava com medo, 
em quatro ou cinco anos, cerca de pesadelos, 
que prometeu que ia fazer uma oração 

Se eu coloco a minha mão na TV,
Essa é a primeira vez que me lembro de oração, 
uma corrente elétrica cantarolando por mim. 

Você me chama de cantora, mas eu fui chamada para transformar, 
para sugar a dor, ansiedade e perda 
de quem me ouvir em forma da minha música. 

Eu sou um vaso para tudo o que não está certo, 
por rupturas e mentiras e traição. 
Eu canto em um vaso de luz de cura. 

Para deixar ir a dor que as pessoas não podem suportar. 
Eu não faço isso sozinha, eu chamo à luz. 
Eu invoco a Deus para me levar até lá. 

Utopias, elas não me interessam muito. 
Eu sempre estrago as coisas um pouco. 
É o caos, em parte, que nos ajuda a ver. 

Mas, para a minha filha eu sonho um dia 
quando ninguém recorrer  aos outros para falhar, 

quando nós significarmos o que dizemos.

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