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Leia a entrevista completa de Beyoncé para a Vogue Britânica (Traduzida)






Beyoncé que mais uma vez estampa a Vogue deste ano, Vogue britânica/ Maio 2013, falou sobre família, feminismo, turnê, carreira: Leia e a entrevista completa e traduzida (tradução por Beyoncé Notícias).

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Beyoncé parece super-humana, mas é desajeitada como todos nós, 

“já caí algumas vezes então já aprendi como cair, é raro eu não estar machucada em algum lugar, minhas pernas, quadril, eu já bati nas coisas, eu já caí…” Ela explica, “temos uma piada, toda vez que já tive um vídeo que foi ótimo, eu definitivamente sangrei em alguma parte, a dança, o sapato, o figurino, é sempre um anel ou algo que me corta, mas aí você já começou e tem que lutar até o final.” Mesmo no Super Bowl, ela mal podia ver a hora de tirar os saltos, “não sinto dor no palco, a adrenalina domina, mas quando saio do palco… os sapatos estão fora.”


A diva fala também sobre “Life Is But A Dream”, seu recente filme para HBO, 

“Estou tentando viver o momento, senti que era hora das pessoas verem que eu realmente sou.” Mesmo nessa entrevista para a Vogue, as câmeras estavam ligadas, registrando tudo.
O que siginifica essa nova atitude para a relação com o Jay-Z? “Aindo protejo muito nossa relação e sempre farei isso, mas acho que ele está orgulhoso porque sempre esteve lá a cada passo, o filme foi uma grande parte do meu crescimento, ele está orgulhoso ao ver minha ousadia e confiança em fazer algo que era um sonho.”

“Feminista, essa palavra pode ser bem extrema.”

Sobre conflitos de ser feminista, mas se vestir ousadamente nos palcos, ela dispara, 

“Exatamente por isso que eu posso vestir essas roupas! Por que escolher qual tipo de mulher você é? Por que você tem que dar um título qualquer a si mesma? Sou apenas uma mulher e amo ser mulher, se você é atraente não pode ser sexy, e nem inteligente? O que é isso? Não sei se me chamaria de feminista, essa palavra pode ser bem extrema, acho que sou uma feminista dos tempos modernos.”

A diva explica sua visão dos homens e feminismo, “Acredito sim em igualdade, e que temos um jeito de seguir e é algo que está sendo jogado de lado, algo que fomos obrigadas a aceitar. Mas eu estou feliz casada e amo meu marido.”

Sua nova turnê mundial e personalidade chamada “Mrs Carter” é uma mistura com “Sasha Fierce” e vem do seguinte pensamento:

“Mrs Carter é quem eu sou, mas mais ousada e destemida do que nunca, isso vem ao saber da minha proposta e conhecer a mim mesma, quando vi minha filha.” Agora mãe, ela revela, “foi como, ‘ok foi pra isso que você nasceu’, a proposta do meu corpo se tornou algo completamente diferente, o jeito que o vejo e tudo mais, há uma sensualidade e audácia que me sinto confortável em compartilhar.”

Beyoncé conta como recuperou seu corpo depois da gravidez, “Depois de um mês, fiz dieta rígida, antes de dar à luz eu pensava ‘não quero me sentir confortável com o peso ganho, ainda quero estar no meu melhor!’” Mas ela reflete, “a próxima vez que tiver um filho, se Deus quiser, eu me darei mais tempo, não tinha necessidade de ter feito tudo isso tão rápido.”

Com a turnê chegando, ela passa de 8 a 10 horas por dia nos ensaios, mas ela também dá pausas. Depois do Super Bowl ela tirou uma semana de férias, “Trabalhei mais duro do que nunca em um bom tempo, mas depois disso comi tudo que queria, de donuts a cheeseburgers a peixe frito, comi até jacaré frito, era qualquer coisa frita!”

Apesar do esforço, Beyoncé confessa que ainda não assistiu sua performance no Super Bowl, “Não quero assistir ainda, eu senti tudo, e foi ótimo.” Estaria ela com medo de ficar desapontada? “Não! Sei quando saio do palco ao sentir a mágica, então sei que ficarei feliz, só quero dar um tempo pra separar do momento e apenas curtir.”

“Meu ‘não’ é não e meu ‘sim’ é sim.”

Cantar para Beyoncé é algo natural, “Faz bem para o meu corpo, contanto que eu possa cantar, eu estarei feliz.” Mas agora também é preciso gerenciar sua própria carreira, “Sou bem forte e teimosa, meu ‘não’ é não e meu ‘sim’ é sim, certas coisas eu não negocio, e não preciso gritar ou fazer coisas doidas, graças a Deus estou numa posição no qual posso dar o fora quando alguém não concordar.” 

Como uma mulher de negócios, “As pessoas levam tempo pra saber que seu trabalho é sério, mas se é algo que eu mereço e que tenho razão, tenho que seguir com isso em frente, foi algo que percebi quando me tornei a mulher da sala.”

O controle sobre suas atividades foi feito mesmo nesse ensaio para a Vogue UK. Mas para quem ela pede conselhos e críticas construtivas? “Meu marido, minha irmã e minha mãe para coisas criativas, todos na minha vida tem um propósito, um ouvido e conselho diferente, mas eu tenho que tomar as decisões…”

Ela critica si mesma? “Não só autocrítica, sou crítica! Não tanto ao ponto de não entender o que é bom e o que não é, mas eu estimulo as pessoas, eles e a mim mesma. Sou assim desde os nove anos, e não foi algo que me ensinaram.”

Se Blue Ivy pegar um microfone na mão e seguir a mesma rotina de trabalho, o que Beyoncé pensaria? “Espero que ela descubra seu dom, o que a fizer feliz, estarei lá, sinto que serei honesta com minha filha, quero que ela tenha objetivos, motivação e paixão, tem que ser um equilíbrio.” Mas uma coisa é clara, Blue já gosta de músicas agitadas, “Ela gosta de salsa, qualquer coisa com batida, faz sentido porque eu estava grávida e em turnê, aí fui para os shows do pai dela e as caixas de ritmos 808 provavelmente estavam balançando o útero!”

Mãe e filha também seguirão juntas na turnê mundial, “Fazer turnê é o melhor porque posso tirar o dia livre e dormir até às 3pm, posso me aconchegar e assistir desenho o dia todo, ir para museus, restaurantes, parques… mas chegando 7pm sei minha obrigação, preciso ficar pronta para o show e fazer o que amo por duas horas, aí seguir para o próximo lugar lindo com minha família, porque posso fazer todas as coisas que amo ao mesmo tempo!”




Chegando ao fim da entrevista, Beyoncé pensa no que faria se não fosse famosa e com seu rosto estampado em tantos lugares. 

“Andaria até o Times Square, nunca andei por Times Square, faria essas coisas pequenas, como caminhar ou ir até um clube e dançar de verdade… é, mas não posso reclamar muito.”

As fotos e entrevista são da Vogue UK, edição de maio.

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